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05/04/2015

Adonai fala sobre NR 12 em reportagem da Revista Proteção


 

Maioria das empresas ainda não se adaptou às novas regras publicadas pelo MTE em 2010 e o impasse continua

Veja – na íntegra -  parte da matéria publicada pela Revista Proteção em reportagem de Martina Wartchow Silveira, onde nosso diretor de comunicação digital Adonai Ribeiro fala sobre o assunto.

 

Adequar ou implantar proteções pode representar a continuidade do negócio

O coordenador técnico de Saúde do Trabalho do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o TST Adonai Ribeiro, afirma que a nova NR 12 representa para o trabalhador uma esperança sobre a possibilidade de operar máquinas realmente protegidas e de poder trabalhar sem o risco de perder braços, mãos, dedos e, muitas vezes, a própria vida.

 

“Nosso parque industrial passou décadas sem uma preocupação concreta com implantação de melhorias, à exceção daquelas que contemplassem o fomento da produtividade e da qualidade, o que certamente significava maior lucratividade”, avalia.

 

Ele acrescenta que, com a versão atual da norma regulamentadora, “foram percebidos novos conceitos, gerados por uma negociação tripartite (importante ressaltar), que gradativamente mostravam o surgimento de uma nova cultura de fazer proteção. Isso acabou por gerar conflitos de interesse”.

 

Ribeiro afirma que a atitude da bancada patronal está sendo uma decepção de grandes proporções aos trabalhadores.

 

“Mostra a preocupação de grande parte dos empregadores quanto à integridade física daqueles que colaboram para com o sucesso dos seus empreendimentos”, ironiza.

 

Para o técnico, a ausência de uma cultura de SST ainda é o principal obstáculo no Brasil para que a modernização do parque fabril se torne uma realidade.

 

“Grande parte dos empresários, ao estabelecer um plano de negócio, jamais considerou a possibilidade de incluir a SST no próprio negócio; jamais a entendeu como um investimento. Sabemos das dificuldades econômicas pelas quais muitas empresas passam, mas investir recursos financeiros e tecnológicos na adequação ou na implantação de proteções nas máquinas e equipamentos representa, muitas vezes, a continuidade do negócio”, avalia.

 

Para ele, as organizações que permitirem a depreciação exacerbada e o sucateamento de suas máquinas terão, em algum momento, dificuldade para acompanhar os concorrentes, “perderão no tempo e na qualidade, nos custos e na sobrevivência no mercado globalizado”.

 

 Veja a matéria completa

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