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SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO


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14/10/2019

Vivendo e Tentando Aprender 2


DNA DA PREVENÇÃO.

 

Caros amigos prevencionistas, conforme assunto comentado em nosso Editorial, no Primeiro Passo do mês anterior, mencionamos, com bastante ênfase, sobre as possíveis alterações nas Normas Regulamentadoras e que estão ocorrendo de uma forma bastante rápida. Somente do mês passado até a presente data já foram aprovadas e publicadas as normas NRs 1, 3, 12, 24, 28, sendo a NR 2 revogada, enquanto as NRs 4, 5, 7, 9, 15, 17 e 18 estão em fase de discussão.

 

Fazendo uma análise aprofundada do quadro atual, ficamos extremamente preocupados, pois se observa um distanciamento perigoso da maioria dos representantes da área prevencionista, não se dando conta que vai ser impactado diretamente na sua atuação, haja vista o número de participantes nas consultas públicas que estão em andamento.

 

Considerando esse cenário, podemos fazer uma analogia comportamental dos TSTs, como profissionais do SESMT, de acordo com o que segue:

 

“PROFISSIONAL COM DNA PREVENCIONISTA":

 

São aqueles que trazem consigo o sangue prevencionista nas veias do seu corpo, profissional ético, que não se corrompe de maneira alguma, trabalhando com afinco e promovendo o bem comum dos trabalhadores, não aceitando forjar documentos; tratando os trabalhadores com respeito e dignidade, valorizando-os como seres humanos que são e não desqualificando os demais profissionais da mesma área de atuação.

 

“PROFISSIONAL OPORTUNISTA”:

 

Entrou na profissão já pensando na “lei do Gerson”, de levar vantagem em tudo. Este profissional é aquele que fará qualquer coisa com o intuito de se dar bem; vende certificados de treinamentos, simplifica horas de treinamento em detrimento do preparo adequado para que o trabalhador possa desempenhar com segurança e qualidade a sua tarefa; critica seus parceiros de profissão, são antiéticos, colocando o trabalhador em segundo plano, como se fosse um objeto que pode ser usado e descartado a qualquer momento.

 

“PROFISSIONAL ALIENADO”;

 

Entra na profissão sem saber por que está ali? Usa o certificado como uma prancha de surf, surfando em águas perigosas como se estivesse em uma piscina, não entendendo nada da importância do seu perfil profissional; geralmente não permanece na profissão, fez o curso como “operação tapa-buraco”, não se sustentando com o trânsito pesado da responsabilidade e do comprometimento que a profissão exige; viajou nos sonhos dos outros, onde a atração principal foi o piso salarial da categoria.

 

Partindo desta analogia, podemos afirmar, com total segurança, que somente um terço dos profissionais que fazem parte do SESMT está, realmente, preocupado com as possíveis alterações das normas regulamentadoras que estão por vir e o quanto isso poderá precarizar as normas de segurança do trabalho, onde os mais afetados serão, sem dúvidas, os trabalhadores.

 



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